Música que Seu Cardoso cantava junto aos filhos
SERTANEJA : René Bittencourt
Interpretação: Orlando Silva
Sertaneja,
se eu pudesse,
se
Papai do Ceú me desse
o
espaço pra voar,
eu
corria a natureza,
acabava
com a tristeza,
só
pra não te ver chorar...
Na
ilusão deste poema,
eu
roubava um diadema
lá
do céu, pra te ofertar.
E,
onde a fonte rumoreja,
eu
erguia, a tua igreja,
e
dentro dela o teu altar.
Sertaneja,
por que choras quando eu canto.
Sertaneja,
se este canto é todo teu?
Sertaneja,
pra secar os teus olhinhos,
vai
ouvir os passarinhos
que
cantam mais do que eu!
A
tristeza do teu pranto
é
mais triste quando eu canto
a
canção que eu te escrevi.
E
os teus olhos, nesse instante,
brilham
mais que a mais brilhante
das
estrelas que eu já vi...
Sertaneja,
vou-me embora,
a
saudade vem agora,
a
alegria, vem depois...
Vou
subir por essas serras,
construir,
lá noutras terras,
um
ranchinho pra nós dois!...
Sertaneja,
por que choras quando eu canto.
Sertaneja,
se este canto é todo teu?
Sertaneja,
pra secar os teus olhinhos,
vai
ouvir os passarinhos
que
cantam mais do que eu!
Nenhum comentário:
Postar um comentário